Escrevam o que já pesquisaram sobre o assunto

Olá Pessoal, Fred Mattos falando,

Gostaria que colocassem aqui quais são as características que já encontraram sobre o Devaneio Excessivo, tanto na internet como na experiência de vocês.

Olá, eu provavelmente sofro dessa condição, tenho dificuldades sociais, na realidade na minha vida prática essa condição não me atrapalha tanto, sempre faço o q tenho q fzr, o problema é na parte social e amorosa msm, sou horrível nessas duas áreas kkkk, passo muito tempo dentro da minha mente e as vezes não presto muita atenção nos outros, e por vezes não sei como começar uma socialização kk, e as vezes quando vou falar com alguem dá um nó nos meus pensamentos e acabo falando um dos meu devaneios e não o q tinha q ser falado na situação, a maioria das pessoas me taxam de como engraçado, desastrado, antisocial, frio e distante ou louco msm, até de ET já fui chamado kkk, me encaixei em quase todas as características q vc citou no vídeo, sou muito fechado, não sei me abrir direito, guardo muita coisa pra mim, quase sempre lido com meus conflitos sozinho, sinto falta de alguma intimidade e conecção mais próxima as vezes, mas não sei direito como fazer isso, mas tirando isso tudo bem cmg, tenho um ótimo desempenho nos meus estudos, acho q sou uma pessoa inteligente , tenho muitos projetos pro futuro, sou esforçado, cumpro metas, finalizo coisas, o problema mesmo é no campo social, no geral me sinto muito bem sozinho mas as vezes eu sinto falta de algum contato mais intimo com outra pessoa, apesar de querer intimidade eu tenho um certo medo dela, isso dificulta bastante as coisas, espero aqui eu possa aprender algo pra me ajudar

Boa noite Fred,

Eu tenho 27 anos e tenho devaneios excessivos desde muito criança.Tanto que quando vc soltou o vídeo consegui dar nome para essa "brisa" em que eu vivia.Achei surreal os psicólogos estarem estudando isso só agora...em fim...meus devaneios são como historinhas em que só eu atuo, cheguei a passar dias só "brisando"( é assim que chamo meus devaneios), chamo assim pq é como se realmente eu vivesse a situação.Meu devaneios aconteciam principalmente por algum tipo de infelicidade nos meus relacionamento amorosos, por exemplo teve uma época eu estava namorando mas como estava infeliz com a pessoa eu tinha um amor platônico por musico que admirava muito e ficava criando varias historias com ele.Estava tão preocupante que achei que poderia ser esquizofrenia, mas depois que fiz terapia percebi que não era, pois nesses devaneios eu tenho clara consciência que é uma criação minha sabe.Outro ponto é que após devanear eu sentia uma angustia pois sabia que nada daquilo era real como se eu estivesse perdendo tempo de vida.Isso sempre foi uma questão pq eu queria ter a vida que eu "brisava", mas é como se eu não pudesse ter.O meu gatilho esta muito relacionado com musica, as vezes para avivar o devaneio eu escutava uma música que tivesse a ver com situação, aprendi a fazer pesquisas na internet desde muito cedo pois para o devaneio dar certo precisava de contexto eu precisava entender meu amor platônico para poder cria lo mais fielmente com a realidade...O que me ajudou a diminuir foi ter começado trabalhar mais ativamente e fiz terapia por 4 anos o que me ajudou aceitar, pois eu tinha muita vergonha é como se eu vivesse uma vida dupla.Eu ainda falo sozinha mas não sobre os meus devaneios é mais um monólogo para entender o que se passa comigo quando algo vai mal.E sim, vc sente prazer por estar brisando, as vezes eu briso antes de dormir para me acalmar e me dar algum tipo de conforto.Só teve uma vez que a brisa me fez mal, estava brisando ao atravessar uma rua e tinha acabado de chover não prestei atenção onde devia pisar e escorreguei no meio da avenida quase fui atropelada, quebrei o tornozelo fiquei 3 meses em casa....com isso perdi faculdade pois fazia estágio para pagar a mesma , e estagio funciona por contrato e é sem vinculo com a empresa...foi um momento difícil....Mas é isso espero ter ajudado.OBS:Eu não uso nenhum tipo de droga e nunca usei.Meu psicólogo me perguntou o motivo, pq eu não usaria, e eu disse : se eu não volto kkkkkkkkk.Obs2: obrigada por ter trazido este tema, ajudou a esclarecer muitas coisas.

Achei muito interessante a sincronia, porque assisti o filme A vida secreta [...] no fds. No meu caso, não é tão performático, com caretas e diálogos exteriores comigo mesma, só preciso de vários momentos no dia pra ficar comigo mesma e meus pensamentos - e se vai passando muito tempo sem que isso seja possível, por demandas externas, posso ficar irritada. Me identifiquei com a parte do eu ideal, essa imersão no mundo interno, ou em fantasias, pode ser uma versão da realidade idealizada nos pensamentos, editada, com cortes e correções, uma fuga, de fato. Agora é entender o limiar entre isso e pensamentos invasores/ invasivos/ obsessivos. Obrigada pelo espaço pra discussão!

Jbezerra, sempre tive "Celebrity crushes" tbm, e isso aconteceu inúmeras vezes quando era casada. Fred, vc não tem ideia do como está me ajudando (não é de hj). Acabei de ter um ataque de ansiedade hj à noite e, como ando acordando de madrugada, acabei assistindo o vídeo seu. Eu nunca achei que meus devaneios eram um problema, até que assisti seu vídeo e percebi que isso sempre foi um problema na minha vida. Tenho problemas em me relacionar e não consigo parar em emprego nenhum, pois sempre acho que deveria estar fazendo coisas diferentes ou me relacionando com pessoas melhores.

Olá!
O vídeo me fez repensar a vida.
Incrível descobrir que mais alguém tem essa mesma "condição" que eu. Sempre tive dificuldades de relacionamento, de comunicação, de interação, e os devaneios "D.E" sempre foram uma excelente saída. Eu sempre era e sou o melhor amigo, o mais engraçado ou tenho tdo o que quiser. Poder viajar, morar onde quero, o melhor emprego. Me identifiquei com quase 100% do vídeo. O D.E sempre supriu uma necessidade importante, principalmente se socialização. Antigamente na maioria dos casos me imaginava no futuro, tudo o que eu iria ter ou fazer um dia. O problema é que pra mim o futuro já chegou, tenho 29 e na prática pouquíssimas coisas consegui realizar. Ainda não consegui me graduar (11 anos no curso), um emprego sem graça. Foi mto duro perceber que grandes coisas acontecem só na minha mente. Nunca me preocupei em buscar conquistar coisas no mundo real. Na minha mente tudo era fácil e possível. O vídeo me ajudará na mudança, a por os pés no chão. Sempre tive dificuldades de me expressar, mas senti extrema necessidade de fazer isso agora. Ainda continuo a devanear, como sei que o futuro não chegará. Costumo imaginar que voltei ao passado e fico por lá às vezes mudando minhas atitudes e fazendo escolhas diferentes, vivendo outra vida. Ainda não consigo sentir que seja ruim. Meu gatilho geralmente é o ônibus, que uso muito. O lugar perfeito pra fugir um pouco.

Eu sou muito introvertida e tenho bastante dificuldade em manter contato com as pessoas (não gosto muito da aproximação, e me sinto mal com esse contato humano, rsrs), mesmo assim, sinto falta de tá perto das pessoas e de ter contato afetivo, de ter conversas mais profundas, de não ser tão superficial. Por vezes passo horas pensando, imaginando conversas e situações onde socializo com as pessoas que gosto, conversas onde consigo me expressar e ser compreendida e aceita, situações onde me vejo sem barreiras pra me expressar e fazer parte desse contato humano. Tenho muita dificuldade em pegar no sono e acabo usando esses devaneios como uma forma de relaxar e dormir acordada.

Olá, Fred. Desde de criança tenho esses comportamentos. Hoje, adulta, ainda continuo do mesmo jeito. Vi uma matéria sobre o mesmo assunto dizendo que algumas crianças que sofreram abuso sexual tendem a ter esses comportamentos, e eu sofri quando criança. Não lembro exatamente se foi dai que começou tudo isso, mas sei que desde pequena fico fantasiando muito. Sempre fui de tirar algumas horas do dia pra me trancar no quarto, colocar uma música e ficar nos devaneios. Me imagino sendo tudo o que não consigo ser na realidade, a pessoa que eu quero ser e não consigo. Às vezes, a vontade de fantasiar vem do nada, posso tá, por exemplo, lavando louça e começo a falar sozinha e imaginar várias situações na minha cabeça. Eu sei que não é real e morro de medo que me peguem fazendo isso. Tenho muita vergonha mas não consigo parar. É a fuga que eu tenho de todos os problemas, o momento que tenho pra esquecer da vida. No meu caso, preciso de música pra que essas fantasias aconteçam. Quando to na rua e sinto vontade, fico imaginando tudo o que vou fantasiar na minha cabeça, e quando chego em casa é isso que faço. Vou pro meu quarto e fico quase 1h (já passei muito mais tempo) lá. Sobre o que você falou no vídeo de ter problemas pra dormir, é muito real. Tenho problemas pra dormir (que também deve ser pelo fato de que sou uma pessoa muito ansiosa). Já acordei no meio da noite sem sono  e fiquei fantasiando por horas. Quando acaba me sinto muito cansada porque fico me movimentando muito. Minha vida não vai pra frente. Não consigo ser feliz comigo.

Olá pessoal!

Eu confesso que nunca tinha ouvido falar do DE, porém, depois que vi o vídeo me identifiquei bastante. Além disso, lembrei de um sessão que tive com minha terapeuta onde ela perguntou pra eu estimar quanto tempo do meu dia passo "imersa nos meus pensamentos". Eu sugeri que provavelmente era bastante tempo, justamente porque lembrei desses pensamentos fantasiosos que tenho.
Ainda não falei disso com a minha psicóloga, mas pretendo levar pra próxima sessão. No meu caso, apesar de não lembrar exatamente quando comecei a ter todos esses pensamentos imaginativos, eu me lembro de começar a me preocupar com o tempo que passo pensando demais desde meus 13 anos, pelo menos. Foi exatamente na época que comecei a questionar muitas coisas e também a me excluir na escola porque sofria bullying por ser tímida, ruim em esportes e meio nerd. Esses devaneios eram meu escape, porém imagino que começaram antes mesmo disso, porque sofri abuso quando era bem criança, algo que, obviamente, mexeu demais com a minha cabeça desde muito novinha. Pra "suportar" isso que vivi, eu criava fantasiava na minha cabeça uma vida normal, onde nada disso tivesse acontecido, e acho que aí que os DE começaram.

Vou pesquisar mais sobre o assunto. Obrigada de coração pelo vídeo, Fred. Me dá um alívio muito grande dar nome às coisas que sinto ou às ações que tenho que são repetitivas, como os DE. Gostaria de entender mais sobre, e principalmente se os DE dão origem ou se podem ser resultantes de um certo isolamento social.

Um beijão e boa semana a todos! Apesar de me sentir isolada muitas vezes, conhecer espaços assim, mesmo que na internet, onde a gente se identifica e compreende o próximo, faz eu me sentir muito esperançosa e reconforta bastante! Não estamos sozinhos, gente.

Estou impressionado porque nunca vi o tema ser tratado de forma tão contundente, sempre me senti meio alienígena, mas agora me vejo um pouco em cada um desses comentários. Nem lembro quando comecei a conviver com os DE, mas sei que são uma forma minha de fugir da realidade e aliviar o sentimento de impotência. Eu sempre me apeguei muito à ficção, em todas as suas formas: livros, filmes, novelas, séries e por aí vai, comecei a imaginar histórias que eu poderia escrever, mas o problema é que desde cedo passei também a incorporar a minha própria realidade em ficções. Me viciei em imaginar desdobramentos irrealistas em várias situações de todos os âmbitos da minha vida, como se eu fosse o autor e o protagonista de um seriado que eu mesmo inventei. Já construí muitos relacionamentos platônicos, pra mim mesmo e pros outros. Um deles revira até hoje na minha cabeça. Mas eu sei distinguir muito bem a realidade da ficção, por isso deduzia que não era esquizofrênico, mas se eu pudesse escolher viveria apenas nos meus devaneios. Agora, se eu pudesse renascer, preferiria não tê-los, acho que eu teria conduzido minha vida de melhor maneira sem eles, já que tudo deu errado.

Agradeço primeiramente ao Fred Mattos. Há quase 24h descobri ter o MD. Desde a infância possuo esse quadro, mas nem sabia que havia nome para ele.

A sensação ao assistir o vídeo era que o Fred falava sobre mim. Foi assustador, mas também libertador. Passei a noite pesquisando sobre o assunto,lendo testemunhos nos fóruns, vídeos (em sua maioria americanos) e a cada momento me identificando mais. Logo eu, que sempre me achara uma moça “normal”, foi como um soco no estômago. Chorei muito, mas também vi a chance de recomeçar.

Tenho 33 anos e desde que me entendo por gente vivo em devaneios. Na adolescência e durante os 20 e poucos anos, perdia muito mais tempo com isso, mas ainda pratico.

Meus devaneios em grande parte giram em torno do lado afetivo. Vivo e vivi grandes paixões platônicas embaladas a músicas (no último volume!) que me faziam sentir uma mulher muito maravilhosa, linda, afinada,super admirada por todos, mas principalmente pelo homem pelo qual estava apaixonada. Normalmente esses homens conheci na vida real, alguns até fiquei, outros não, mas o ponto em comum é que criava uma personalidade perfeita para todos eles. E ficava ali, inerte em devaneios de relacionamento perfeitos, nos quais, como já disse, eu era extremamente admirada.

Na vida real sou uma mulher muito bonita, tenho ensino superior, faço pós- graduação, malho todos os dias na academia, não sou tímida, mas muito reservada (até demais), falo pouco da minha vida. Sempre tive muitas amigas (e não amigos) e só namorei uma vez, na adolescência. Por esse namorado me apaixonei e era real rs Depois dele não me relacionei com mais ninguém. Sempre tive uma necessidade muito grande de ter um namorado, fato que sempre ocupou muito meus pensamentos ao ponto de atrapalhar os estudos etc, mas nunca consegui namorar. No máximo trocar uns beijos, sem compromisso. Sou virgem e tenho muita dificuldade de me envolver afetivamente. Acho que ninguém serve pra mim e fico no conforto dos namorados imaginários, mas sempre com esperança de que se tornem reais. Assim passei minha vida.

Instintivamente, há cerca de 2 anos comecei a me dar conta de que vivia muito no imaginário e que isso não era positivo. Tentando estudar para concursos, percebi que realmente passo muito tempo escutando músicas que embalam meus devaneios, ou visitando os perfis do facebook de alguns caras que me interesso e criando toda uma história por trás das fotos. De fato é um vício, quando vejo, já fiz. E é muito gostoso, diga-se de passagem. Foi nesse momento que comecei a observar os gatilhos que me afastavam dos estudos e comecei a tentar evitá-los.

Os gatilhos dos meus devaneios são principalmente a música e o pente/ou caneta. Isso mesmo. Quando devaneio costumo balançar um desses objetos nas mãos, preciso deles! E isso sempre foi motivo de piada na família. Era um tal de: “Cadê meu pente?” Deve tá com a Carlinha que fica falando sozinha”. A ociosidade também é um gatilho, assim como a baixa auto-estima. Quando não estou bem comigo os devaneios são mais fortes.

Nunca tive problemas com o sono e nunca fiz expressões faciais, mas acho que são as duas únicas características que não pratico. Quando a imaginação chega a uma auge, costumo dar um salto e uma corrida até outro cômodo, mas nunca fiquei dando voltas.

Percebi também que com certas atividades os devaneios não acontecem, como escrever (poupei muitos devaneios escrevendo esse depoimento rs), ler, estudar e trabalhar e conversar. Apesar disso, tenho muita dificuldade de concentração ou preguiça de me concentrar, assumo. Devanear não exige esforço e me leva a situações de sucesso, o que acaba sendo um atrativo em relação a estudar, por exemplo.

Fico aliviada em saber que outras pessoas sentem o mesmo, apesar de não desejá-lo a ninguém. Que bom se existisse tipo um AA para o maladaptive daydreaming,né?

Sou cristã e pretendo me apegar ainda mais na oração e meditação para superar esse transtorno e já agendei uma consulta com uma psicóloga. Estou realmente disposta a dar uma chance à realidade. Sei que será um trabalho árduo.

Obrigada a todos e torço por todos!

Enviado pelo Topic'it

Bah... Eu me identifiquei com todas as características descritas no vídeo e também com os comentários aqui no fórum. Parece até que o pessoal escreveu tudo o que eu pretendia dizer... Mas algo que acontece comigo ainda não li entre os comentários:
muitas vezes os meus devaneios também são de situações muito ruins. Existem, sim, devaneios de cenas em que eu me imagino mais sociável e ideal, mas também existem aqueles momentos em que eu construo cenário horrendos como acidentes, tragédias... Isso começou quando eu tinha uns 10 anos. Eu voltava todos os dias de carona no carro de uma pessoa que corria muito. Sentia muito medo e imaginava cenas de acidente. E para me defender de ambas as agrecividades (a do motorista que corria muito e a aquela que eu mesma fazia comigo ao criar cenas horríveis) acabei desenvolvendo a seguinte crença: se eu imaginar um acidente, então ele não vai acontecer.

E isso virou uma bola de neve. Hoje eu me sinto doente dentro desta prisão que eu mesma criei pra mim. Passo minutos criando situações ruins na minha cabeça a fim de que elas não aconteçam na vida real.

É claro que, quando consigo me dar conta, eu paro e
tento explicar para mim mesma que isso é uma fantasia... O problema é que, quando menos eu espero, estou imersa nesse mundo que pode abranger uma realidade tanto ideal como ruim.

Enfim, foi bom desabafar aqui... Também pretendo procurar uma ajuda profissional. Aliás, eu já pensava em procurar um psicólogo em função do meu baixo rendimento nos estudos e agora já sei por onde começar no início do tratamento.

Obrigada, Fred!

O Devaneio Excessivo foi questionado pela primeira vez pelo Psiquiatra Eliezer Somer em 2002.  Ainda não é considerado um Transtorno, mas em razão da vida cada vez mais disfuncional desses indivíduos, logo logo será incluído no (DSM-V).

Levantei alguns sintomas associados:
1) Estes pacientes são sonhadores; sonhadores capazes de criar seus próprios personagens para mergulhar em histórias complexas, detalhadas e muito vívidas para eles.
2) Essas fantasias interferem em sua vida real. Qualquer estímulo cotidiano pode ser um gatilho para criar uma nova história, uma nova narrativa interna para mergulhar sem perceber que estão fazendo isso nesse instante.
3) Negligenciam responsabilidades, incluindo alimentação e higiene.
4) Têm dificuldades para dormir à noite.
5) Quando sonham acordados, costumam realizar movimentos repetitivos ou estereotipados, incluindo expressões faciais.
6) Muitas vezes falam durante essas fantasias privadas ou murmuram em voz baixa, encenando o próprio devaneio.
7) Estas fantasias podem durar horas, mas cessá-las e ter que voltar à realidade é motivo de grande ansiedade, semelhante a qualquer vício.

Muitos desses "Divagadores" usam a fantasia do Mundo Interno, e por que não Virtual, como uma escolha agradável ou até como uma fuga da realidade atual, que para muitos... está cada vez mais desagradável, cruel e sem sentido.

Tá aí, uma nova área para a Psicologia decifrar... Mas que dessa vez, irá funcionar como o desafio da Esfinge de Tebas: "Decifra-me ou te devoro".

Conforme Friedrich Nietzsche já dizia: "Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você."

Um ótimo filme para trabalharmos nesse Grupo é "A Origem" com Leonardo DiCaprio.

_/\_Namastê!

DICAS PARA SUPERAR O MDS

* Decida que realmente quer ficar livre do MDS e não arrume desculpas. Conscientize-se que isso te limita em algum nível seja na diminuição de sua energia, concentração, foco, tempo e até de sua motivação para conseguir conquistas na vida real

* Faça um cronograma detalhado de atividades diárias desde a hora de acordar até a hora de dormir: defina detalhadamente o horário de todas suas atividades desde o tempo para tomar banho até o horário de estudo. Criar essa disciplina te ajudará a não ficar divagando e mais suscetível aos devaneios. Você não ira ter devaneios simplesmente porque não terá tempo para fazer isso e em cada momento do dia saberá que atividades terá que fazer. Você deve mais que qualquer outra pessoa eliminar o tempo ocioso de sua rotina. Mais importante que a força de vontade, para vencer esse mal é necessário ter disciplina

* Evite a culpa ou sentimentos negativos após devaneiar, mas ao mesmo tempo chame a si mesmo a realidade: apenas diga que “isso não é real”, “meus sonhos são ridículos” , “preciso retornar ao momento presente e a realidade”

* Pratique meditação (a meditação é contra indicada caso você sofra de algum outro transtorno como “despersonificação”)

* Desenvolva várias atividades e mantenha-se ocupado (a)

* Sociabilize-se o máximo possível

* Durma bem;

* Treine seu cérebro para manter-se a maior parte do tempo possível no momento presente

* Pratique exercícios de alta intensidade (desde que você durma bem e não fique cansado com isso)

* Faça terapia (falar com psicólogo (a) ou até com alguém próximo que possa ajudar)


* Investigue a causa (quais são os temas de seus devaneios? Existe ansiedade, depressão?)

* Investigue a existência de algum outro distúrbio (você não pode se autodiagnosticar e podem haver outras questões)

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LIVROS QUE PODEM AJUDAR
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- O Poder do Agora

- Introdução à programação neurolingüística

- Ansiedade - Como Enfrentar o Mal do Século - A Síndrome do Pensamento Acelerado

- Desperte Seu Gigante Interior

- A Sutil Arte De Ligar O Foda-se

Enviado pelo Topic'it

Fiquei muito feliz de ver seu post sobre isso no Instagram e ter acesso ao vídeo.
Desde que eu tinha uns 12 anos(tenho 23 hoje) costumo devanear, só que antes era pior porque eu era mais tímida então parecia que eu nunca saía do lugar. Tive até um amor platônico na época da escola que eu devaneava sobre ele por horas, e ele retribuia meus olhares mas não só eu tinha receio de chegar perto dele (porque eu era muito antisocial e tensa e isso deixava as pessoas desconcertadas), como ele já tentou conversar comigo 2 vezes e eu fui ríspida. Todo dia eu jurava pra mim mesma que ia tentar falar com ele e por uns 7 meses eu todo dia realmente acreditava que eu iria lá e falaria com ele, conseguia me ver nitidamente indo fazer isso na minha cabeça, mas nunca ia, e sempre me convencia de novo que iria no dia seguinte, que seria a grande mudança. Eu não falava com quase ninguém da sala e nem me sentia parte e apesar de eu não ser feia, só tinha uma pessoa que eu falava.

Enfim, isso é um trauma na minha vida. Mas eu me ajudei a melhorar muito as minhas habilidades sociais e maturidade emocional, bem aos poucos.

As pessoas sempre me acharam viajadinha e as vezes até vêem certo charme nisso  e algo que não precisa ser consertado, e eu às vezes fico meio angustiada de elas não entenderem que eu também uso isso muito pra imaginar um mundo onde todos os meus gestos são acertivos, minhas respostas inteligentes e lá eu sou como uma rainha que às vezes decide ser arrogante e às vezes sou inesperadamente dócil.

Há uns anos atrás, em 2014 e 2015 principalmente, toda vez que eu estava na rua sozinha ficava retornando a uma fantasia antiga minha de reencontrar o cara que eu era apaixonada na escola e mostrar que eu tô muito bem de alguma forma, que sou outra pessoa, como se eu tivesse que provar algo pra ele. E me doía a insistência desse cenário aparecendo na minha mente, eu acaba de me dar conta e sair do pensamento, e menos de 30s depois estava imersa de novo, várias vezes seguidas. Tentei refletir sobre o que isso dizia sobre mim pra ver se encontrar a necessidade por trás disso faria dissipar, mas não adiantou.

Eu sou bem pós moderna, então esses traços acabam se mesclando com alguns aspectos da minha personalidade, com certo surrealismo presente nos meus pensamentos. Sou muito interessada em tudo que é lúdico, pensar em futurismos, em objetos surreais ou desfuncionais, em aparências pós-humanas, perseguir vultos mentais que nunca se revelam, abstracionismos etc

Eu eu nunca fui viciada em nenhuma droga (fumo às vezes um cigarro ou outro, mas fico mês/meses sem, sem problemas), mas desde menor eu sempre fiquei interessada no que elas poderiam me proporcionar. Sempre quis usar LSD e quando usei as coisas se encaixaram de uma forma, é como se todo erro pudesse ser transformado num acerto. Eu posso estar desenhando e sem querer borrar e transformar aquilo num detalhe lindo! Acho que foi isso que eu sempre quis. Mas também nunca fui de usar muito. Gosto de outras também.

Tem muita coisa que você escreveu que já me fez cair na real sobre ter que ter ação, sobre as coisas não poderem ficar só na emoção ou no pensamento. Como eu vou materializar meus desejos? É como se eu sempre tivesse que levar um puxão de orelha sobre praticidade, sobre usar os recursos que eu tenho e sobre a importância da materialização dos desejos.

Hoje eu consigo ser bem sociável às vezes, mas tem períodos que fico muito sensível e introspectiva e tudo me espanta, que atravesso a rua pra não passar na frente de um bar muito lotado de pessoas na frente. Como se tivesse que fortalecer minha noção de eu e colocar o pé no chão, pra não ser anulada pelo excesso de informação que se impõe e tenta me esmagar.

É isso. Obrigada pelo vídeo. Vou fazer o que puder pra enriquecer a discussão por aqui e ficaria feliz se você postasse mais informações sobre como lidar com esse aspecto meu.

Um abraço.


Edit: Fala sozinha, faço gestos e murmuro. Eu faço mais em casa hoje em dia e não ligo muito porque acho que não é só porque essa característica não é útil pra sociedade, que eu deva me sentir louca. Quero me sentir à vontade comigo mesma e entender o que acontece com relação aos devaneios pra melhorar as coisas pra mim mesma, sabe, sem grilos.

Já contabilizei 5hs seguidas conversando comiga mesma nesses devaneios.

Namastê!

Oi gente, boa noite,

Encontrei ontem uma livro chamado "A Guerra da Arte" -> autor: Steven Pressfield, ele fala da resistência a algum tipo mudança e consequentemente da procrastinação, de como se identificar dentro desses processos e depois de como se tornar profissional em alguma coisa concreta...
Eu to gostando muito do livro e acho que ele pode ajudar muitos de nós devaneadores.

Foi esse vídeo que me apresentou ao livro: https://www.youtube.com/watch?v=1lTcgSzf0AQ


(:

Olá, me chamo Lucas Matheus, tenho 25 anos, faço faculdade e acredito sofrer dessa condição retratada. Até pouco tempo atrás não sabia que existia um termo psicológico para esses devaneios incessantes. Acreditava que eram uma defesa do ego, uma especie de fuga de medos, desafios e outras situações que me pudessem trazer algum desconforto. De fato, acho que o que nutre essas ilusões são situações mal resolvidas que passamos e ficam marcadas em nós.
Bom, eu sinto que tenho perdido muito tempo com isso e muita das vezes deixo de lutar por algo que quero porque sempre me pego "viajando" e me desfocando dos meus objetivos. Isso tudo me causa uma grande angustia que ,por sua vez se transforma numa melancolia que custa a passar.
Tenho muita vergonha de contar isso às pessoas; na verdade nunca contei isso pra alguém, pois tinha medo de ser taxado como preguiçoso ou vitimista que sempre da desculpas quando algo de errado acontece. Enfim, quero entender mais desse assunto e me compreender mais; quero aprender a conviver om isso por isso estou aqui no forum.

Depois que vi o video fiquei em choque, pois de fato entendi que fosse o meu caso. Quando entrei aqui e comecei a ler as histórias me bateu um conforto de não estar sozinho. Juntei um tanto de coragem e compartilhei essa história com uma amiga (da vida real rs), e ela foi super compreensiva, foi muito bom poder fazer isso. Ela fez perguntas no sentido de tentar entender como isso funcionava em mim, e foi interessante pq com isso deu para perceber como uma pessoa que não tem isso, age e pensa. Agora quero tentar focar no que isso me prejudica, e como eu posso fazer para que isso não ocorra mais _ ou pelo menos diminuir essa necessidade.

Olá pessoal, meu nome é Milena e tenho 17 anos, conheci o fórum através do canal "sobre a vida" que tem me ajudado muito nos últimos meses, me fez conhecer melhor a mim mesma e a lidar com os meus problemas. Enfim, tenho devaneios desde que me conheço por gente, sempre pensei que era coisa de criança e que era apenas brincadeiras por não ter ninguém para brincar, por outro lado eu também achava estranho e sempre fazia quando não tinha ninguém por perto. Me identifico muito com o fato de imaginar a minha vida de outra forma, mas acontece muito mais quando assisto filmes, novelas e principalmente séries, já que assistir séries é a coisa que mais gosto de fazer. Eu assisto a séries e imagino como se eu fosse um novo personagem que entrou na história kkkk é bem engraçado, mas chega a ser triste ao mesmo tempo, ninguém sabe sobre meus devaneios, pois assim como alguns de vocês também me envergonho e tenho medo dos outros não entenderem. Os devaneios estão acontecendo com menos frequência desde que detectei o problema, não sei ao certo qual é a origem já que ainda estou lidando com meu conhecimento próprio, aparentemente existem muitos motivos para isso. Estou muito feliz em poder compartilhar e em ter encontrado o canal, não me sinto mais tão sozinha e ao contrário do que pensava não sou a única a lidar com a situação, acredito que todos nós vamos sair dessa, é importante que nos conheçamos melhor para que isso aconteça, não estou totalmente curada, mas enfim encontrei uma luz no fim do túnel e tenho esperanças de que posso mudar, aliás todos nós. Muito grata ao Fred e ao seu canal, espero que saiba a enorme diferença que fez em minha vida e o que tento entender a anos você conseguiu em poucos minutos e ainda por cima em outros vídeos.
Gratidão eterna ao Fred e a todos que compartilharam suas histórias, vocês mudaram minha vida e espero que de alguma forma o mesmo aconteça com vocês.

Boa tarde!!!tudo q vc e os outros com DE tem eu tmbm tenho, sem tirar; só por...!!
Mas vou revelar a vcs o q aconteceu comigo para oBoa s meus devaneios caírem 70%...e acredite é realmente uma grande vitória pra mim.
Desde q me entendo por gente tnho isso,e foi se agravando aos 13,14 anos quando cheguei aos 22 p/ 26 as coisas pioraram pra mim foi quando comecei a perceber que realmente havia algo de errado comigo e comecei uma luta diária comigo mesmo entre a realidade e a imaginação.Do início aos 18 anos meus devaneios era na cama a partir dos 19 mudei, fui p/ o balanço(rede) foi quando percebi uma piora significativa, parecia c + prazeroso sabe!?n pesquisava sobre isso nessa época porq era tmpo q a net n era tão difundida e achava q somente eu tinha esses problemas no mundo inteiro mas algo me dizia q era patológico...mas pra loucura msm e isso me preocupava demasiadamente.Dentro desse tmpo tive muitos mais muitos conflitos externos (pais,amigos,escola,namorados, faculdade e por fim trabalho)eu simplismente n rendia em nenhum setor.Em meio a tudo isso em um determinado momento de crise interior me veio um desespero imenso de estar perdendo a vda lá fora ,nessa altura eu já era depressiva e frustada tmbm por n viver nada do q eu desejava e sonhava excessivamente, perdia aulas e trabalho respectivamente, eu devaneiava quase q 24hrs por dia,foi tenso muito tenso. Foi então q a vda me impactou; levei um choque de realidade eu morava na capital Teresina com meu casal de irmãos,meus pais não morava conosco a muitos anos, eles me tiraram de perto deles quando eu tinha 11anos, esse foi o motivo da minha patologia, nunca os perdoei por isso, na maior parte do tempo a solidão me acompanhou. EU OS CULPO até hj. Aos 31 anos eu invoquei uma santa chamada desatadora dos nós, lí a respeito dela numa revista de signos de muito sucesso na época e pedi muito emotiva q ela intervisse por mim a Deus prq eu já n sabia + o q fazer, já estava a beira da loucura e minha familia se perguntando tmbm o msmo porq n durava em trbalho, porq so queria ficar enclausurada em casa praticamentes sem comer e sem me higienizar.2 meses depois apareceu uma proposta de trabalho como professora do ens.fundamental(fiz faculdade na marra) em uma escola particular num município do maranhão na minha cidade natal, onde eu odiava a idéia de t q voltar mas imaginei q na casa onde eu devaneiava a anos e na solidão n dava + pra ficar , eu gritava por mudança e aproveitei a chance.Fui e a presença de meus pais e a pressão do trabalho t q dar certo então passei a devaneiar bem menos(20 a 25% menos...devaneiava quando meus pais n estavam e eu trabalhava so um turno), tudo isso junto a preocupação de mudança real comecei a observar mudanças, a auto estima apareceu e a concentração nos estudos tmbm 1 ano e meio depois passei no concurso em uma cdade vizinha e ficou bem corrido, passei a devaneiar então só a noite quando chegava e só depois de fazer serviços q trazia do trabalho. quando completou 2 anos me casei, mas ainda devaneiava quando meu marido n estava em casa ou n tava por perto, perdi um dos trabalhos(n foi DE) e nesse turno passei a devaneiar de novo so q com menos frequência, meu casamento durou 4 anos mas n acabou pelo DE n,outros motivos; meu marido as vzs me perguntava porq gostava tanto de rede e musica(meu gatilho)mas nunca revelei pra ele e nem pra familia...emfim meus amores meu trabalho na educação exige q eu cuide e me responsabilize por outras pessoas no momento em q estou lá ele me deixa em alerta e há 1 ano e 4meses tneho motivo pra me manter em alerta tmbm a minha filha Sarah q n me deixa devaneiar porq tenho q cuidar dela.Tem dias q N DEVANEIO DE JEITO NENHUM. á vzs passo de semanas sem...só penso nos problemas financeiros e como criar minha filha de uma forma q ela nunca venha a t a msma patologia.Outras coisas q fiz e q ainda venho fazendo para me tratar e chegar a cura 100%....vou postar dicas pra vcs meus queridos amigos, eu sei na pele o q vcs passam

Agora q sei q n sou a única coloco todos vcs em minhas orações pessoais, todos os dias, descobri vcs dia 07/10/2018, até então pensava q era sozinha nessa luta diária.

1--procure algo pra lhe impactar e lhe trazer p/realidade.
2--acredite q algo superior a vc e a qualquer pessoa possa lhe ajudar (Deus,Jeová, Jesus,santos, anjo da guarda, Buda, universo no q vc acreditar no íntimo....qualquer coisa superior ao humano).
3--acredite na mudança.
4--dê um chega pra lá na solidão, QUEIRA fazer amigos, ter namorado(a), casar t filhos tudo dentro da realidade q está bem aí diante d vc.
5--saia do lugar onde vc devaneia( da casa )se n se muda; mas passeie ou visite alguém, de preferência com alguma companhia pra n deixar vc se distrair no DE.
6--faça um esporte em grupo n serve só.
7--se namorar pela internet, escolha alguém próximo d vc pra q vc possa visitar ou ele(A) te visitar, nem q seja so fins de semana(é o q estou fazendo no momento, ele n é o ideal mas tá me deixando dentro da realidade, já o visitei 3vzs e ele a mim 2vzs) quando n estamos juntos estamos no zap sempre q podemos e queremos).
8---va se divertir nem q va só... mas lá vc tem por obrigação conversar com alguém mesmo q n fique, mas se ficar melhor ainda.
9--n procure a pessoa dos seus sonhos, aceite a realidade; n exija muito dos outros.
10--lembre-se de q vc está em tratamento.
11----- link do psiquitra Dr.Wilson Gonzaga( faça o q ele manda no video...eu tenho feito há 7meses e tem me ajudado).
12--faça buscas de frases de otimismo e amor próprio sempre q quiser e puder pra te manter motivado(A).
13--quando estiver em sala de aula sente-se na frente sempre e olhe para o professor(A), foi assim q consegui me concentrar na faculdade, antes sentava atrás e devaneiava, nos intervalos interaja com qualquer um serve ate o zelador( A), isso vai manter vc fazendo parte da realidade em q tá inserido no momento.
14--quando estiver em qualquer lugar fora do local principal do devaneio e quiser devaneiar, diga pra si mesmo(A):
SÓ QUANDO EU CHEGAR EM CASA.
15--vá dizendo pra si meso(A) q os personagens do DE n existem e vá crendo nisso, pra ir desapegando deles emocionalmente.
16--n revele a ninguém essa patologia, a n c q seja alguém q vá lhe ajudar de alguma forma.
17--faça uma reflexão do q vc quer c na vda q esteja dentro das suas possibilidades e inicie a busca, msmo q n seja sua 1ª opção, mas faça.Pedagogia nunk foi a minha 1ªopção, as pessoas ainda hj me perguntam porq n sou médica ou advogada, eu n digo... mas só eu sei a resposta.Sempre digo q me encontrei na área da educação.
18--se higieneze, goste de se cuidar.Pra mim tratou-se de um processo, iniciei com as unhas eu parava o devaneio pra fazer as unhas eu msma ou saia d casa e ia pro salão do mesmo jeito com o cabelo e depilação.Uma das minhas vtórias.
19--leia mas n escolha ficção.As leituras de crescimento espiritual e motivacionais me ajudaram bastante.Depois com a difusão da net passei p/videos.
20--reflita sobre sua crença divina...n faz parte de nenhuma??depois da reflexão entre na igreja q vc escolheu, apenas entre lá eles vão fazer o resto isso se for protestantismo a católica n faz isso.Saí dela n me sentia fazendo parte de nada e aprendí muito na crença.Já fiz parte da Batista e hj estou na testemunha de Jeová. recebo visitas toda semana e elas me passam estudo.
21--AME-SE, sinta-se fazendo parte do meio, da sociedade preocupe-se com o DE e tudo isso q eu falei eu n fiz por querer fiz porq n existia mais saída, fui obrigada a agir e ajo até hj.
PS:quero saber se vc leu...d sua opnião ou digite so OK.
BOA SORTE meu amigo(a).

Estou limpa a três dias mas estou com um desejo enorme de ir para o meu mundo onde tudo sai do jeito que eu quero. Sei que quanto mais eu for para lá minha realidade vai se tornando cada vez mais cruel , acho que deveria ter também os DE anónimos não tenho outro vício, mas por tudo que sei sobre vícios o mecanismo é o mesmo: conseguirmos parar por algum tempo acreditamos que estamos curados aí surge aquele desejo incontrolável

Força Carolina, vc consegue., procure algo externo e bem real para se apegar.boa sorte!!